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10/07/2019

Artigo: Um modelo justo e inclusivo

Comemora-se sempre no primeiro sábado de julho, em mais de 100 países, o Dia Internacional das Cooperativas. O tema deste ano é “Cooperativas por um trabalho digno”. O objetivo é reforçar a mensagem de que as cooperativas são empresas centradas nas pessoas, caracterizadas por um controle democrático que prioriza o desenvolvimento humano e a justiça social no local de trabalho. A ideia inicial, hoje traduzida em sete princípios, permite às cooperativas oferecer produtos e serviços de qualidade, por preços melhores, sem objetivo de lucro. Numa cooperativa, os resultados positivos retornam para o bolso dos cooperados.



Conforme a ONU, uma a cada sete pessoas é associada a uma cooperativa, gerando mais de 250 milhões de empregos diretos – mais do que todas as empresas multinacionais. É a maior doutrina não religiosa do planeta, envolvendo mais de 1 bilhão de pessoas. Segundo o presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Ariel Guarco, o cooperativismo é responsável por 10% da população mundial empregada. No Brasil, existem cerca de 7 mil cooperativas, nos mais diferentes setores da economia, com 13 milhões de cooperados e 350 mil empregados. É por isso que organismos internacionais como a ONU e até mesmo o Papa Francisco, têm se manifestado de maneira solidária, reconhecendo que onde existe uma cooperativa há uma transformação positiva da sociedade, pois um de seus sete princípios é justamente “o interesse pela comunidade”.



Mais recentemente, em junho, na 108ª reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra, na Suíça, o modelo cooperativista de negócios foi reconhecido como gerador de trabalho decente e incluído na Declaração Centenária da OIT para o Futuro do Trabalho, aprovada por mais de 6 mil representantes de 170 países. As cooperativas, portanto, são muito importantes para combater as desigualdades sociais e se aliam a todos os setores progressistas e humanistas no desafio de “moldar um futuro de trabalho justo, inclusivo e seguro para todos”, como apregoa a Declaração da OIT.



Por Rui Schneider da Silva – Presidente do Sicoob Central SC/RS




Fonte: Sicoob Central SC/RS – Assessoria de Imprensa